Jesus contou a parábola dos talentos (talento era o nome da moeda da época): “Um homem rico distribuiu sua riqueza para 3 servos antes de sair em viagem: para o primeiro ele deixou cinco talentos, para o segundo dois talentos, e para o terceiro um talento. Quando este homem volta da viagem, chama os servos e pergunta o que fizeram com os talentos. O primeiro, que recebeu cinco talentos, negociou honestamente e ganhou mais cinco talentos, dobrou o valor recebido. O homem chama este homem de servo bom e fiel. O segundo, que recebeu dois talentos, devolveu o recebido e mais dois talentos, ele também dobrou o valor confiado. O homem também o chamou de servo bom e fiel. E o terceiro, que recebeu um talento, devolveu ao homem o mesmo talento, pois com medo de negociar, enterrou o talento no quintal da sua casa. O homem chamou o servo de mal e preguiçoso.”
Conclusão: Na verdade, este homem da parábola seria Deus e os servos somos nós. Portanto, Deus empresta para uns mais valores, para outros mais ou menos, e para outros menos. Mas cada um tem possibilidade de dobrar e multiplicar os valores confiados por Deus em bençãos. Uns têm o talento de ensinar, outros de limpar, outros de cozinhar, outros de contar histórias, outros têm o talento da benevolência, humildade, amor, coragem, fé, entendimento, perdão, paz, tolerância, caridade, compaixão, mediunidade, etc. Todos temos algum talento e será com estes talentos que buscaremos a prosperidade espiritual que tanto nos lembrou Jesus. Não enterremos nosso talento, como fez o último servo da parábola, com a desculpa de não fazer o bem porque não tem dinheiro ou tempo para fazê-lo. E o Bem não se faz apenas com o dinheiro, mas também com os outros talentos que Deus nos empresta como: as mãos, a inteligência, a palavra, uma atitude de carinho, de solidariedade, etc.
Os que não usam seu talento para o Bem estão enterrando os talentos que possuem e retornarão ao plano espiritual (ao desencarnar) como aqui chegaram (no nascimento), sem terem feito bom uso deles em prol do próximo e deles mesmos, por egoísmo e preguiça. Afinal, seremos avaliados pela nossa própria consciência não só pelo bem que fizemos, mas também pelo o que deixamos de fazer.